Património
Em 1947, nasceu a Fundação A. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, com o objetivo de “acolher e educar raparigas pobres da região.” Hoje, a Fundação constitui-se como uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), a obedecer aos mesmos princípios que regeram a sua criação, por testamento de D. Maria Francisca de Borges Coutinho de Lencastre, Condessa de Cuba. A Fundação desenvolve a sua atividade a partir da sede em Veiros, Alentejo.
A Fundação, inicialmente instalada no interior do Castelo de Veiros, escolheu como missão o acolhimento de crianças em situação de risco. Ao longo deste caminho desenvolveu-se em diversas fases, desde o Internato entregue a uma congregação religiosa, até à situação atual com uma gestão profissional ao abrigo de acordos com a Segurança Social.
Missão
Acolher e contribuir para a criação de condições e oportunidades, que possibilitem o desenvolvimento pessoal de crianças e jovens em situação de risco ou carência social.
Missão
Castelo de Veiros
Numa viagem pela história de Veiros, todos os caminhos vão dar a Roma, à presença demarcada do Império Romano na região, outrora conhecida como Valerius. O império ruiu, manteve-se firme uma amostra de civilização, um castelo no meio da vila, entretanto como base para o resistente povo árabe. Em 1217, D. Afonso II, acompanhado pelos cavaleiros de Aviz, tomam de assalto o castelo, e fazem da vila de Veiros parte de Portugal, e ainda, mais um território alentejano na regência da Ordem de Aviz. Além da construção da fortaleza, a próxima centena de anos no castelo seria recordada por um episódio singelo, o nascimento de D. Afonso, filho bastardo do Mestre de Aviz, D. João I, segundo consta, consequência de uma paixão repentina por uma beleza local. As Guerras da Restauração foram o último sangue derramado no castelo de Veiros.
Em 1878, a Câmara Municipal de Fronteira vende o castelo a Francisco Xavier Franco, que por sua vez vende, vinte anos depois, ao Marquês da Praia e Monforte, António Borges de Medeiros Dias da Câmara e Sousa. A Condessa de Cuba, reconhecida filantropa, deixa por herança o castelo como parte do património para a Fundação A. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.